VÍDEO: Trump diz que EUA abateram submarino com fentanil

Atualizado em 19 de outubro de 2025 às 9:16
O presidente estadunidense Donald Trump. Foto: Reprodução/Evelyn Hockstein (REUTERS)

Neste sábado (18), presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou que forças americanas destruíram um submarino carregado de drogas que se deslocava em direção ao país por uma rota conhecida do narcotráfico. O vídeo da operação foi divulgado por ele nas redes sociais, acompanhado de declarações sobre a ação militar.

De acordo com Trump, a embarcação transportava uma grande quantidade de fentanil e outras substâncias ilegais. Em publicação na Truth Social, o presidente afirmou que o submarino foi interceptado antes de alcançar o território americano e que a destruição impediu a entrada de drogas que poderiam causar milhares de mortes.

Trump relatou que quatro indivíduos estavam a bordo, identificados por ele como “narcoterroristas conhecidos”. Dois foram mortos durante a operação, enquanto os outros dois, naturais do Equador e da Colômbia, serão enviados de volta aos seus países para julgamento. O presidente destacou ainda que nenhum militar americano ficou ferido na ação.

O republicano reiterou que seu governo não tolerará o tráfico de drogas e classificou a ação como um exemplo da política de tolerância zero contra narcoterroristas. “Sob minha vigilância, os Estados Unidos não permitirão o transporte ilegal de drogas por terra ou mar”, escreveu.

A destruição do submarino ocorre em meio a uma série de operações ordenadas por Trump desde o início de setembro, quando o governo americano intensificou o combate a embarcações suspeitas de transportar drogas na região do Caribe. Em diferentes ações, outras três embarcações foram destruídas, resultando em 14 mortes.

No início de outubro, Trump havia declarado oficialmente que os Estados Unidos estão em conflito armado com os cartéis de drogas. O presidente chegou a classificar essas organizações como terroristas, o que lhe permite autorizar ataques a alvos no mar sem necessidade de autorização do Congresso.

Essas operações têm aumentado as tensões diplomáticas entre os Estados Unidos e a Venezuela. O procurador-geral venezuelano, Tarek William Saab, pediu à ONU uma investigação sobre os ataques, acusando Washington de cometer “crimes contra a humanidade” e alegando que as vítimas seriam pescadores, e não traficantes.

A crise se aprofundou após Trump autorizar a CIA a realizar operações em território venezuelano. O presidente Nicolás Maduro reagiu publicamente, pedindo paz e acusando os Estados Unidos de promoverem guerras e tentarem controlar o petróleo venezuelano. O Ministério das Relações Exteriores do país classificou a ação americana como uma violação do direito internacional.

Veja o vídeo:

Lindiane Seno
Lindiane é advogada, redatora e produtora de lives no DCM TV.