
O presidente do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto, disse que a prioridade da legenda para as eleições municipais em São Paulo, estão voltadas a evitar a eleição de Guilherme Boulos (PSOL) como prefeito da capital paulista. O bolsonarista foi entrevistado pela GloboNews nesta quarta-feira (31) onde afirmou que não pretende “nacionalizar” a disputa paulistana.
“Nossa preocupação é não deixar o Boulos ganhar. Isso vai ser um grande mal para São Paulo e para o país”, afirmou Valdemar na entrevista. Segundo o presidente do PL, “se Boulos ganhar a eleição para a prefeitura de São Paulo, ele vai por fogo no Brasil”, afirmando que “essa gente que entra no PSOL já entra com essa intenção.
Valdemar ainda afirmou que os Psolistas “fazem um estrago em Brasília com apenas três ou quatro parlamentares”. “É uma gente que é contra tudo”, argumentou.
Boulos, pré-candidato apoiado pelo presidente Lula (PT), tornou-se uma figura central nas eleições, evidenciando a possível nacionalização do pleito. Valdemar destacou o envolvimento esperado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na disputa, assim como o papel significativo do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) como cabo eleitoral na capital paulista.
Quanto ao atual prefeito, Ricardo Nunes (MDB), que terá a candidatura apoiada pelo PL, Costa Neto expressou confiança em sua capacidade de vencer a eleição em São Paulo.
Sobre a disputa pela prefeitura de São Paulo, o presidente do PL, Valdemar Costa Neto diz que a preocupação do partido "é não deixar o Boulos ganhar". E que "Bolsonaro vai se dedicar muito a São Paulo". "O Nunes tem tudo para ganhar a eleição".
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— GloboNews (@GloboNews) January 31, 2024
Na esfera da disputa no Rio de Janeiro, o presidente do PL abordou a possível candidatura de Alexandre Ramagem, que enfrenta investigações da Polícia Federal. Ele sugeriu que a campanha de Ramagem pode focar na questão da segurança.
Quando questionado sobre a sucessão na Câmara dos Deputados em 2025, Valdemar afirmou que o PL lançará um candidato, destacando a intenção da bancada do partido. Ele previu uma eleição decidida no segundo turno, com três ou quatro candidatos na disputa.
Sobre a eleição para a presidência do Senado, a possibilidade de um candidato próprio do PL ainda não está decidida, mas Valdemar indicou uma inclinação para compor um acordo. Ele mencionou que o senador Davi Alcolumbre (União Brasil – AP) é visto como o mais qualificado para suceder Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
Quando questionado sobre a eleição presidencial de 2026, Valdemar afirmou prontamente que o candidato do PL será Jair Bolsonaro, apesar da inelegibilidade imposta pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) até 2030. Em caso de impedimento, Valdemar destacou que Bolsonaro terá a decisão final sobre o apoio do PL a outro candidato.
Ao abordar os erros de Bolsonaro na eleição de 2022, Costa Neto apontou o comportamento do ex-presidente durante a pandemia como um fator significativo, mas reconheceu que “todo mundo erra”.