VÍDEO: Zuzu Angel e o filme que marca o Dia Internacional das Vítimas de Desaparecimentos Forçados, celebrado hoje

Atualizado em 30 de agosto de 2020 às 12:08

Em 2011, a ONU declarou 30 de agosto como o Dia Internacional das Vítimas de Desaparecimentos Forçados. Para marcar a data, o Movimento Vozes do Silêncio lançou o filme que conta a história da mulher que lutou até morrer para encontrar seu filho, alvo da ditadura. “Quem é essa mulher?” é refrão da música Angélica, de Chico Buarque, uma homenagem à estilista Zuzu Angel, mão de Stuart Angel, vítima de desaparecimento forçado.

A ditadura pós-64 sequestrou e matou brasileiros, mas a data foi estabelecida pela ONU não só para lembrar os horrores do autoritarismo político. Mas o desaparecimento de uma forma geral. E o número é gigantesco.

“No Brasil, todo ano, 250 mil pessoas desaparecem sem deixar vestígios. Desse total, 40 mil são menores de idade, dos quais um terço são meninas destinadas a fins sexuais. Muitas escapam ou são encontradas, contando histórias terríveis; outras nunca mais são vistas com vida.”. Esse é um dado de 2016, que está impresso na contracapa de um livro nacional, intitulado “Diário de uma Escrava”, de Rô Mierling.

Joaquim de Carvalho
Jornalista, com passagem pela Veja, Jornal Nacional, entre outros. joaquimgilfilho@gmail.com