Vitória de Lula em 1° turno exige alianças e mobilização. Por Fernando Brito

Atualizado em 20 de julho de 2022 às 12:28

O diretor da Quaest, Felipe Nunes, divulgou à noite, no Twitter, um comparativo das vantagens que, em suas pesquisas, Lula tem sobre Jair Bolsonaro nos quatro maiores colégios eleitorais do Brasil: São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Bahia.

Somados, eles representam 48% do eleitorado brasileiros e os resultados confirmam a vantagem do ex-presidente, ainda folgada mas muito menor que, a esta altura, deveria estar para dar tranquilidade à superação deste período de trevas em que estamos.

Seriam, considerando uma abstenção de 20%, em linha com eleições anteriores, pouco mais de 8 milhões de votos de frente para o candidato da aliança de esquerda nesta quase metade do eleitorado brasileiro. Como não são divulgados os números totais, é impossível falar da proximidade de um vitória em primeiro turno de Lula.

O que se pode dizer com certeza é que não há condições de esmorecer nos esforços de formação de alianças, em nome de purismos perigosos, que possam comprometer a vitória da oposição.

Muito menos de reforçar a campanha no interior de São Paulo, que tem um peso eleitoral muito forte. É bom lembrar que, no Estado de São Paulo, Lula só ficou em primeiro lugar em 2002.

(Texto originalmente publicado em TIJOLAÇO)

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