
Um novo capítulo na turbulenta disputa judicial envolvendo Priscilla Presley chegou aos tribunais nesta semana, com acusações chocantes sobre a morte de sua filha, Lisa Marie Presley. Brigitte Kruse e Kevin Fialko, ex-sócios comerciais de Priscilla, entraram com uma ação no Tribunal Superior de Los Angeles exigindo pelo menos US$ 50 milhões em indenização e fazendo alegações graves sobre os últimos momentos de Lisa Marie.
O processo afirma que “Priscilla desligou os aparelhos” que mantinham Lisa Marie viva após sua parada cardíaca em janeiro de 2023, como parte de um suposto esforço para “retomar o controle” do fundo fiduciário da família Presley. Segundo os documentos, Priscilla teria agido sabendo que Lisa Marie havia deixado uma diretiva de saúde pedindo que sua vida fosse “prolongada o máximo possível”.
“Priscilla, que sabia que Lisa estava em processo de tomar medidas para removê-la como única administradora do fundo irrevogável de seguro de vida, viu uma oportunidade de recuperar o controle”, alega o processo.
Marty Singer, advogado de Priscilla Presley, classificou as acusações como “uma das ações mais vergonhosas, ridículas, sensacionalistas e infundadas” que já viu em sua carreira. Em comunicado, ele afirmou que Riley Keough, neta de Priscilla e administradora do fundo familiar, apoia totalmente a avó e está “revoltada com essa mais recente e cruel tentativa” de manchar sua reputação.

“Isso não passa de uma tentativa triste e cruel de manchar falsamente a reputação de uma mulher de 80 anos, em retaliação flagrante por ela ter entrado com uma ação para reparar a conduta ilícita de Brigitte Kruse, Kevin Fialko e seus co-conspiradores”, disse Singer.
A ação é o último capítulo de uma relação comercial conturbada que começou em 2022, quando Priscilla contratou Kruse e Fialko para ajudar a gerenciar seus negócios. Os ex-sócios alegam ter investido milhões para reconstruir a marca Presley e estabilizar as finanças de Priscilla, que estariam em dificuldades na época.
Segundo o processo, eles intermediaram o acordo entre Priscilla e Riley Keough sobre o controle do Promenade Trust – fundo que administra os direitos da família Presley – no qual Priscilla receberia US$ 2,4 milhões e seu filho Navarone Garibaldi um contrato de sete dígitos.
No entanto, a relação se deteriorou quando Priscilla alegou ter sido enganada a assinar mais de 20 documentos sem revisão adequada. Ela também acusou os ex-sócios de isolá-la de seus conselheiros de confiança.
O processo revela ainda uma complexa teia de contratos sobre os direitos de imagem de Priscilla. Os ex-sócios alegam que ela não revelou ter vendido esses direitos à Authentic Brands Group em 2005 por US$ 6,5 milhões, enquanto firmava novos acordos através da Priscilla Presley Partners.
A disputa inclui até a exclusão de Kruse e Fialko da estreia do filme “Priscilla” no Festival de Veneza, que eles consideram quebra de contrato por impedir a promoção de seus negócios.
Com uma audiência marcada para fevereiro de 2026, o caso promete manter a família Presley no centro de polêmicas judiciais. Enquanto isso, a marca Elvis continua lucrativa, gerando mais de US$ 100 milhões anuais, embora a participação da família na Elvis Presley Enterprises tenha sido reduzida a 15%.