“Wasséfalo”: aliados de Bolsonaro dizem que confissão de advogado foi um “desastre”

Atualizado em 16 de agosto de 2023 às 16:37
Jair Bolsonaro e Frederick Wassef. Foto: Reprodução

Para aliados de Jair Bolsonaro, a entrevista coletiva do advogado Frederick Wassef foi um “desastre”. Ele admitiu que fez a recompra de relógio Rolex vendido nos Estados Unidos e pessoas próximas ao ex-presidente acreditam que ela é prejudicial à estratégia de sua defesa. A informação é da coluna de Malu Gaspar no jornal O Globo.

Para Bolsonaro e seus filhos, que discutiram o caso na noite anterior, Wassef provocou tumulto desnecessário no momento que o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), se prepara para decidir se atende ao pedido da Polícia Federal e quebra seu sigilo.

“O estrago está feito”, entretanto, segundo aliados do ex-presidente. O entorno de Bolsonaro entra em campo agora para impedir o advogado de continuar falando. A entrevista coletiva pegou o círculo mais próximo dele de surpresa.

A estratégia de Bolsonaro era sumir por um tempo e esperar a temperatura do caso diminuir. Com as declarações de Wassef, no entanto, ficou difícil seguir essa linha. Os responsáveis por definir os próximos passos de Bolsonaro dizem que o advogado é um “fio desencapado” e começaram a chamá-lo de “Wasséfalo”.

Nesta terça (15), o advogado admitiu a jornalistas que recomprou o relógio vendido no ano anterior nos Estados Unidos e tentou livrar Bolsonaro do caso. Ele mostrou um recibo de compra de US$ 49 mil e outro recibo de saque, no valor de US$ 35 mil.

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