O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, expressou sua decepção com a ausência do Brasil na assinatura da declaração final da cúpula pela paz na Ucrânia, ocorrida neste domingo (16). Ao comentar sobre o Brasil e a China, países que optaram por não assinar o documento, Zelensky enfatizou que espera que eles adotem os princípios aceitos pela comunidade internacional, que considera fundamentais para o engajamento como nações civilizadas.
Zelensky não hesitou em afirmar que não há espaço para mal-entendidos diplomáticos quanto à gravidade da situação na Ucrânia. Para ele, a questão vai além de divergências de opinião, sendo crucial o reconhecimento internacional da soberania e integridade territorial de seu país, além do apoio robusto demonstrado durante a cúpula.
Durante o evento, que contou com a participação de 84 nações e várias entidades europeias, Zelensky destacou o contraste entre os países que assinaram a declaração e aqueles que optaram por não fazê-lo. Ele ressaltou a importância de uma resposta unificada da comunidade internacional diante da agressão russa, caracterizando-a como uma ocupação contra a Ucrânia, uma nação vítima do conflito.
Sobre a presença russa no evento, Zelensky observou que houve vozes favoráveis à inclusão da Rússia, enquanto a maioria preferiu uma abordagem mais distante, refletindo diferentes opiniões sobre como lidar com o conflito. Ele enfatizou que a Ucrânia não foi responsável pelo início da guerra e reafirmou o direito de seu país à independência e à integridade territorial.
Em contrapartida à posição do ex-presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, que se recusou a participar da cúpula argumentando que a ausência da Rússia nas negociações era prejudicial ao objetivo de paz, Zelensky destacou a necessidade de um engajamento internacional firme e coeso para resolver a crise ucraniana de forma justa e duradoura.
Ao encerrar sua manifestação, Zelensky enfatizou que o sucesso da cúpula depende do reconhecimento global dos princípios fundamentais de soberania e respeito mútuo entre nações, esperando que países como o Brasil e a China se alinhem com esses valores no futuro.
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