Que em 2022 enterremos mais uma vez o fascismo. Por Leonardo Mendes

Atualizado em 2 de janeiro de 2022 às 17:01
Veja o Bolsonaro
Jair Bolsonaro. Foto: Agência Brasil

O que de mais importante eu entendi ano passado é que felicidade não é um estado prolongado de alegria. O nome disso é drogas, ou paixão.

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O que faremos em 2022?

Felicidade é paz de espírito. Ou o estado natural da mente, quando ela para de se atormentar por conta própria com remorsos ou medos do futuro.

É claro que escrever é mais fácil do que praticar, mas em alguns momentos de silêncio interior é possível sentir a verdade disso, e querer que se repita eternamente.

Eterno retorno a um estado de abertura para tudo o que há de vir. Amor fati, amor-próprio e pelos outros.

Paz interior, amor e felicidade são no fim a mesma coisa. Base e fundamento que se expressa em alegria e bondade genuínas.

Um dos livros que eu mais gostei de ler ano passado foi a Consolação da Filosofia, de Boécio, em que ele diz que a maldade é sempre infeliz, por mais que aparentemente prospere, e chegue inclusive à presidência.

Isso fica muito claro pra mim na risada do Bolsonaro. É um riso sempre carregado de violência, que se assemelha mais a um grunhido de algum animal feroz do que a uma expressão humana de alegria.

Mas não quero pensar em Bolsonaro hoje. E que em 2022 enterremos mais uma vez o fascismo.

Que sejamos também muito mais felizes, alegres e bondosos. Que dancemos mais ao som da música que essa gente não escuta. Que façamos mais poesia, que eles também não suportam. Um dia ainda será como se só existissem bem lá no fundo da lata de lixo da história.

Saúde e paz, e nos mais vamos em frente com a fé que não costuma falhar. Fé em Deus, que elx é juste, nunca se esqueça. Ou fé na ciência, na sabedoria ancestral. Fé que a vida é boa, sempre foi e para sempre será…

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