O advogado do DCM, Francisco Ramos, foi acordado nesta segunda, dia 11, com uma ligação de uma bolsonarista chamada Maria Cristina Araújo Rocha ameaçando-o.
Maria Cristina ficou famosa ao portar um taco de beisebol com a inscrição “Rivotril” num protesto. Processou o DCM e perdeu. Ela foi à nossa antiga sede, desativada na pandemia. A pessoa que lá mora atualmente deu o telefone de Francisco.
A seguir, seu relato:
No dia 11.10.2021, logo cedo, este advogado foi surpreendido pela ligação da Sra. Maria Cristina Araújo Rocha, que com uma agressividade extrema, inicialmente se negou a se identificar.
Ficou repetindo, aos gritos, que queria encontrar os membros do DCM pessoalmente porque “telefone era para covarde” e que “o caldo ia entornar”.
Bolsonarista ameaça
Segundo a Sra. Maria Cristina, ela iria buscar junto ao Ministério da Defesa o fechamento desta mídia, pois tinha muita influência no Exército.
Por precaução, após essa grave ameaça, passei a gravar o contato, reiterando que ela não poderia falar diretamente comigo, já que tinha, ela mesma, advogado.
Totalmente fora de si, a Sra. Cristina, chegou a indagar de maneira persecutória como eu sabia que ela tinha advogado, quando ela própria nos fez saber disso entrando com uma ação, que perdeu em primeira instância.
A Justiça foi feita e a censura que ela pretendia impor não vingou, o que torna ainda mais espantosa a sua conduta, de, após a sábia negativa judicial, no mais alto delírio causado pela sua sensação de estar acima da Lei e do Judiciário, ameaçar de maneira não velada o Diário do Centro do Mundo.
O DCM e o advogado irão registrar boletins de ocorrência e avaliam as próximas medidas, registrando que irão buscar do Ministério da Defesa uma resposta formal sobre eventual poder de fala que a referida senhora tenha para invocar essa instituição para fins de fechamento deste veículo de imprensa.
A Sra. Maria Cristina é aquela bolsonarista que ficou mundialmente conhecida por portar um taco de beisebol em manifestação na Av. Paulista, bem como vestir uma camiseta indicando que “Fascista é o c… da sua mãe”.
Ao seu lado, estava uma outra senhora, com um moletom onde se lia “Foda-se o Supremo”, o que muito diz sobre como estão respeitando a sentença de improcedência proferida pela Justiça.