8/1: Abin detecta “ameaças ao aniversário” da destruição na Praça dos Três Poderes

Atualizado em 8 de janeiro de 2024 às 7:25
Bolsonaristas invadem prédio do Congresso, em Brasília – Foto: Sergio Lima

A Associação dos Servidores da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) emitiu uma nota preocupante sobre possíveis ameaças relacionadas ao aniversário do 8 de janeiro. Confirmada pelo Estadão, a autenticidade do comunicado foi ratificada pela entidade, embora sem detalhes explícitos.

O Congresso Nacional será palco, nesta segunda-feira (08), às 15h, para recordar os atos terroristas promovidos por bolsonaristas nas sedes dos Três Poderes. Estão previstas participações do presidente Lula (PT) e membros de destaque do Judiciário e Legislativo.

A União dos Profissionais de Inteligência de Estado da Abin (Intelis) assina o documento datado de segunda-feira (08), intitulado “A Inteligência de Estado e o 8 de Janeiro”, que defende o papel crucial da ABIN e seus servidores na preservação da democracia.

“Mesmo em meio a ataques de atores mal intencionados, que tentam atribuir malfeitos à Abin e aos seus servidores e transformar alegados desvios individuais em ataques políticos para a desestabilização de toda a instituição, seguimos trabalhando incansavelmente, imparciais e discretos, inclusive hoje, detectando ameaças ao aniversário da fatídica data do dia 08″, diz um trecho da nota.

Embora a Intelis confirme a autenticidade da nota, detalhes adicionais sobre a suposta ameaça ao evento do dia 8 não foram divulgados.

Invasão do 8 de janeiro em Brasília
Invasão do 8 de janeiro em Brasília. Foto: REUTERS/Adriano Machado

“Desde sua criação, em 1999, os profissionais de inteligência de Estado da ABIN têm atuado para proteger as instituições democráticas e o processo eleitoral. A atividade de inteligência é, por natureza, silenciosa. Somos uma linha invisível de defesa do Estado, e o não reconhecimento público das nossas contribuições é um fardo que escolhemos carregar”, diz o texto.

Além disso, é mencionado o monitoramento de grupos extremistas durante o ano eleitoral de 2022, com envio de relatórios de inteligência a vários envolvidos no pleito.

A Abin elaborou ainda o “Protocolo de Prevenção de Ameaças do Extremismo Violento Ideologicamente Motivado” e contribuiu para operações policiais que resultaram na identificação e prisão de indivíduos radicalizados.

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