
A Secretaria de Administração Penitenciária do Distrito Federal (Seap/DF) abriu nesta terça-feira (21) uma apuração administrativa sobre a morte do bolsonarista Cleriston Pereira da Cunha no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília.
Na manhã da última segunda-feira (20), Cleriston sofreu um mal súbito durante o banho de sol. De acordo com a Vara de Execuções Penais (VEP), o Corpo de Bombeiros e o SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) foram ao presídio, mas não conseguiram reanimar o apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Cleriston estava preso preventivamente por participar dos atos golpistas de 8 de janeiro.
À CNN Brasil, o secretário Wenderson Teles confirmou o procedimento interno. Segundo ele, “toda morte de interno gera uma apuração”.
Em comunicado ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), a VEP informou que Cleriston recebia atendimento médico regular na prisão.
O advogado Bruno Azevedo de Sousa, que representa o bolsonarista, havia solicitado a conversão da prisão preventiva em domiciliar, argumentando que o cliente tinha “sua saúde debilitada em razão da COVID 19, que lhe deixou sequelas gravíssimas, especificamente quanto ao sistema cardíaco”.