Por que Eduardo, Pablo Marçal e Cleitinho são investigados por fake news sobre o RS

Atualizado em 8 de maio de 2024 às 17:02
O senador Cleitinho Azevedo (Republicanos-MG), o coach Pablo Marçal e o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP). Foto: Reprodução

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), o senador Cleitinho Azevedo (Republicanos-MG) e o coach Pablo Marçal se tornaram alvos de uma lista do Palácio do Planalto de responsáveis por fake news sobre a tragédia no Rio Grande do Sul. O governo pediu uma investigação contra o trio e outros políticos e influenciadores ao Ministério da Justiça.

No ofício enviado a Ricardo Lewandowski, ministro da Justiça, o Planalto cita possíveis “crimes” cometidos pelo grupo. A Polícia Federal já instaurou um inquérito para apurar o caso e membros do governo falam internamente sobre “abrir uma guerra” contra os responsáveis pelas notícias falsas.

O texto é assinado pelo ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Paulo Pimenta, que encaminhou o ofício após ser procurado pelo general Hertz Pires do nascimento, comandante Militar do Sul. Segundo o oficial, as fake news têm atrapalhado o trabalho do Exército nas ações para ajudar a população afetada pelos temporais no estado.

O pedido de investigação cita a preocupação do governo com o “impacto dessas narrativas na credibilidade das instituições como o Exército, FAB, PRF e Ministérios, que são cruciais na resposta a emergências”.

“A propagação de falsidades pode diminuir a confiança da população nas capacidades de resposta do Estado, prejudicando os esforços de evacuação e resgate em momentos críticos. É fundamental que ações sejam tomadas para proteger a integridade e a eficácia das nossas instituições frente a tais crises”, diz o documento.

O texto não solicita uma punição específica ao grupo, mas pede ao Ministério da Justiça “a apuração dos ilícitos ou eventuais crimes relacionados à disseminação de desinformação e individualização de condutas quanto para reforçar a credibilidade e capacidade operacional das nossas instituições em momentos de crise”.

Entre as publicações listadas no texto, há um post de Eduardo que critica a ajuda do governo federal ao Rio Grande do Sul por supostamente demorar para enviar reforços ao estado. Pablo Marçal e Cleitinho espalharam que a Secretaria da Fazenda estaria barrando caminhões de doações para a população e impedindo a distribuição de comida e marmitas.

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