
Bolsonaro não estava preocupado com uma possível infecção pela Covid-19. Mesmo com parte de seus ministros e até seu filho contaminado após viagem a NY, o presidente não se preocupou. Isolado, por determinação da Anvisa, o presidente autorizou que sua agenda presencial fosse feita. Isso antes de saber o resultado do testa para o coronavírus.
O DCM conversou com um interlocutor, pouco depois de saber que o teste de Covid-19 do presidente havia sido negativo neste domingo (26). Questionado sobre o motivo da agenda oficial constar compromisso presenciais, ele explicou. “O presidente autorizou”.
Sob a condição de anonimato, o próprio assessor confirmou que houve estranhamento na confirmação. Bolsonaro teria de ficar 14 dias isolado, segundo a Anvisa, mas já havia desafiado a Agência ao dizer que ficaria só cinco. Mas depois disso, outros membros de seu gabinete foram contaminados, inclusive Eduardo.
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Bolsonaro e sua agenda
A agenda de Bolsonaro ficou vazia nos dias de isolamento, mas já há previsão de encontros presenciais. Amanhã (27), logo de manhã, o presidente estará no lançamento do Crédito Caixa Tem. Após o almoço, às 14h00, ele se reúne com o ministro da Defesa, general Braga Netto.
Em seguida, Bolsonaro tem outra reunião. É a vez de Pedro Cesar Sousa, Subchefe para Assuntos Jurídicos da Secretaria-Geral da Presidência da República. Por fim, já no final do dia, ele participa de uma solenidade com Michelle. Será para comemorar o Dia Nacional das Pessoas com Deficiência.
A agenda cheia de Bolsonaro, mesmo antes de saber o resultado de seu teste de covid-19, chamou a atenção em Brasília. Muita gente continua argumentando que o presidente sabe que o filho não está com coronavírus.