Jornalista da Folha que atacou Marília Mendonça é o que chamou Dilma de “zumbi”

Atualizado em 7 de novembro de 2021 às 11:48
Dilma
Dilma – Foto: Mario De Fina/Getty Images

Gustavo Alonso, da Folha, foi duramente criticado neste sábado (06). Após a morte da cantora Marília Mendonça, o jornalista escreveu um texto, na Ilustrada, que deveria ser uma homenagem. Porém, o artigo, intitulado “Marília Mendonça, rainha da sofrência, não soube o que é fracasso”, mais ofendeu do que elogiou a sertaneja.

Alonso chamou Marília de “gordinha” que “brigava com a balança”. Segundo ele, ela não era uma “cantora excelente”. Fica a dúvida sobre o critério de Alonso para dizer isso. Você pode e deve discutir se ela interpretava ou não coisas “excelentes”, mas o vozeirão é indiscutível.

Essa não é a primeira vez que o jornalista se envolve em polêmica. Em setembro, a vítima da vez foi a ex-presidente Dilma Rousseff.

Ele afirmou que a petista “não pode ser enterrada, pois continua por aí, moribunda como um zumbi, sendo um sinal do apocalipse golpista”.

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Jornalista atacou Dilma e Marília Mendonça

Segundo Alonso, “Dilma tem dois corpos, um mitológico e bastante vivo, embora impalpável, que serve para legitimar a narrativa do golpe; e outro semimorto, que ninguém quer enterrar. É algo muito parecido com que viveu João Goulart a partir de 1964”.

“Se Dilma sofreu um golpe, valeria a pena lutar para que ela própria volte a ocupar a presidência. Mas ninguém parece querer isso. Nem mesmo as esquerdas. Com o crescimento da candidatura de Lula como opositor ideal a Bolsonaro, Dilma foi escanteada de vez”, continuou.

O corpo de Dilma tinha apenas uma utilidade: “para as esquerdas comprovarem que houve golpe. E só”.

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Victor Dias, 23. Jornalista. Trabalha no DCM desde 2020. Amante de esportes, política, degustação de comidas, musculação, filmes e series. Gosta de viajar e jogar tênis nas horas vagas, além de editar vídeos e participar de campeonatos competitivos de FIFA, desde 2017.