
Foto: Reprodução/YouTube
O pré-candidato à Presidência pelo PDT, Ciro Gomes, concede nesta quarta-feira (15) uma entrevista ao jornalista José Luís Datena, no programa ‘Manhã Bandeirantes’.
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Ele e seu irmão, o senador Cid Gomes, foram alvos hoje de uma operação da Polícia Federal (PF) para desmontar um esquema de fraudes, exigências e pagamentos de propinas a agentes políticos e servidores públicos decorrentes de procedimento de licitação para obras no estádio Castelão, em Fortaleza (CE), entre os anos de 2010 e 2013.
Datena, que chegou perto de ser vice de Ciro, mas acabou trocando o pedetista pelo governador de SP, João Doria (PSDB), abriu espaço para ele se explicar sobre a operação.
Mais cedo, pelas redes sociais, o cearense se defendeu das acusações de corrupção e disse que a ação da PF é “braço policialesco de Bolsonaro”.
Acompanhe:
Antes de falar com Datena, Ciro se defendeu nas redes
O pré-candidato se defendeu das acusações de corrupção que surgiram em uma operação da Polícia Federal deflagrada nesta quarta (15).
Ele escreveu no Twitter:
“Até esta manhã, eu imaginava que vivíamos, mesmo com todas imperfeições, em um pais democrático.
Mas depois da Policia Federal subordinada a Bolsonaro, com ordem judicial abusiva de busca e apreensão, ter vindo a minha casa, não tenho mais dúvida de que Bolsonaro transformou o Brasil num Estado Policial que se oculta sob falsa capa de legalidade.
O pretexto era de recolher supostas provas de um suposto esquema de favorecimento a uma empresa na licitação das obras do Estádio do Castelão para a Copa do Mundo de 2014.
Chega a ser pitoresco. O Brasil todo sabe que o Castelão foi o estádio da Copa com maior concorrência, o primeiro a ser entregue e o mais barato construído para Copas do Mundo desde 2002. Ou seja, foi o estádio mais econômico e transparente já feito para a Copa do Mundo.
Mas não é isso. E sejamos claros. Não tenho nenhuma ligação com os supostos fatos apurados. Não exerci nenhum cargo público relacionados com eles. Nunca mantive nenhum tipo de contato com os delatores. O que, aliás, o próprio delator reconhece quando diz que NUNCA me encontrou.”
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