
Kleber Cabral, presidente do Sindifisco (Sindicato dos Auditores Fiscais da Receita Federal), convocou uma assembleia da categoria para amanhã (23) para discutir uma possível greve geral.
O motivo para a assembleia é o corte no orçamento do órgão de 2022 para bancar reajuste salarial para policiais federais, aprovado pelo Congresso Nacional com aval do governo no dia de ontem (21).
De acordo com o presidente do Sindifisco, Kleber Cabral, até o início da tarde de hoje (22), 324 delegados, adjuntos e chefes de divisão já haviam entregados seus cargos comissionados em protesto contra o corte.
“Para dar reajuste a policiais, pegaram recursos do orçamento do órgão que arrecada. Não podemos aceitar tamanho desprestígio. Vamos fazer uma assembleia amanhã, mas até agora 90% dos delegados do país entregaram os cargos somando-se a adjuntos e diversas chefias que representam a base operacional da Receita. Já são 324”, disse o presidente do Sindifisco, Kleber Cabral.
A possível greve dos auditores da Receita Federal pode ter efeito direto na fiscalização em portos e aeroportos do país, onde o órgão faz o controle aduaneiro.
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Auditores da Receita Federal ameaçaram entrega de cargos em defesa de bônus
Ontem, os auditores da Receita Federal estavam se preparando para entregar cargos em protesto por não ter sido regulamentado um bônus de produtividade para os servidores, apesar de sinalizações positivas para essa implementação feitas pelo governo.
O Sindifisco afirma que a Receita vem quebrando recordes de arrecadação, “graças a um empenho extraordinário do seu quadro de auditores fiscais e demais servidores”.
A entidade afirma que esse empenho foi derivado da expectativa da regulamentação do bônus eficiência, previsto em acordo salarial há cinco anos. Segundo o Sindifisco, houve sinalização positiva para essa implementação da parte dos ministros Ciro Nogueira e Paulo Guedes, além do próprio presidente Jair Bolsonaro.
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