Bolsonaro tem uma média de 6,9 declarações falsas ou distorcidas por cada dia em 2021. O levantamento é da agência de checagem “Aos Fatos”. No ano passado, o presidente disse inverdades e mentiras acima da média do seu mandato, que seria de 4,3 mentiras desde sua posse no início de 2019.
Os dados mostram que Bolsonaro aumentou a disseminação de mentiras nos últimos doze meses: em 2019, segundo o levantamento, 606 declarações foram classificadas como falsas ou distorcidas – uma média de 1,6 por dia. Em 2020, já eram 1.592, ou 4,36 para cada dia . Já em 2021, 2.516 falas continham informações sem base na realidade, ou 6,9 por dia.
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A maior parte das declarações falsas de Bolsonaro são sobre a pandemia
Mais da metade das notícias falsas declaradas por ele foram sobre Covid-19, com 1.278 declarações de Bolsonaro entre janeiro e dezembro sem avaliação na realidade. Desde o início da pandemia, já são 2.183 manifestações desse tipo sem condizer com a realidade.
O presidente também também contou mentiras sobre a economia do Brasil. A principal delas, que foi repetida 58 vezes, foi a de que o país criou mais empregos formais em 2020 do que no ano anterior. Ao final de 2021 uma revisão de dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) indicou a perda de 191.500 vagas no mercado de trabalho em 2020.
Bolsonaro também fez 145 declarações falsas ou distorcidas a respeito das eleições. O que motivou uma das maiores crises do seu governo, a pressão pelo “voto impresso”.
Fernando Haddad compartilhou os dados no Twitter:
“Segundo uma agência de checagem, 606 declarações feitas por Bolsonaro em 2019 foram classificadas como falsas, média de 1,6 mentira por dia. Em 2020, o número subiu para 1.592, ou 4,36 por dia, e em 2021 foram registradas 2.516 falas mentirosas, elevando a média DIÁRIA para 6,9.”
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