
Bemvindo Sequeira é assunto. AO VIVO. Kiko Nogueira e Pedro Zambarda fazem o giro de notícias. Entrevista com Bemvindo Sequeira. Veja o DCM TV.
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Moro e Alvarez e Marsal
75% de tudo o que a consultoria Alvarez & Marsal recebe de honorários no Brasil vem de empresas ligadas à “lava jato”. A revelação, publicada pela revista Veja na noite desta quinta-feira (20/1), evidencia ainda mais o conflito de interesses do ex-juiz Sergio Moro, que, depois de deixar o serviço público, foi trabalhar para a empresa que administra a recuperação judicial da Odebrecht.
Segundo especialistas ouvidos pela ConJur, há indícios suficientes para ensejar uma investigação mais profunda da conduta do ex-juiz. Mais especificamente, a ocorrência da chamada “porta giratória”, quando um indivíduo pratica ações no serviço público que causam consequências em determinados segmentos econômicos e, depois, vai trabalhar na iniciativa privada, se beneficiando dos efeitos que ajudou a produzir.
Um dos principais argumentos de Moro e da consultoria é que o ex-juiz na atuava diretamente, na Alvarez & Marsal, nas recuperações judiciais. Para o advogado e ex-conselheiro da Comissão de Ética Pública da Presidência da República Mauro Menezes, esse argumento é “uma atitude maliciosa, para promover simulação de que ele não foi beneficiado pelo que tinha feito anteriormente”.
“A ‘lava jato’, por seu caráter espetacularizado, acabou resultando na inviabilização financeira das companhias investigadas. Por isso, pouco importa se ele trabalhou ou não na área de recuperação judicial. Ele não está impedido de trabalhar com recuperações judiciais, mas sim nessa empresa (a Alvarez & Marsal). O que importa é ele receber o dinheiro de uma empresa que ele favoreceu economicamente”, afirma.