
Tabata Amaral disse na sexta (21) que não vai ser forçada a fazer campanha para Lula em 2022. A deputada federal é contra a federação entre o PSB e PT, além de deixar claro que não deve votar no ex-presidente no primeiro turno. Porém, ressaltou que, no segundo turno, escolherá o Partido dos Trabalhadores.
“É o que eu gostaria? Não. É o que eu acho bom para o PSB, partido grande, com história? Também não. Acho que é muito ruim para o PSB, mas vou seguir”, declarou a ela em entrevista ao Estadão. “Minha inclinação não é votar no PT no primeiro turno, mas não terei dúvidas em fazê-lo no segundo turno, como fiz em 2018″, completou.
Ela também destacou que o PSB não a obriga a fazer campanha para nenhum nome. “Nunca fui forçada a dizer que apoiaria um candidato específico. É claro que seria diferente se houvesse um candidato do partido. Seria o meu candidato. Não é o caso hoje, então estou bem tranquila”, acrescentou Tabata.
O posicionamento da deputada aconteceu em um momento que a cúpula do PSB negocia a federação com o PT. Ambos os partidos vão pedir em conjunto que o prazo de formatação da união se estenda. Atualmente, o limite é dia 1° de março, mas as duas siglas querem que o TSE permita que a decisão ocorra até junho.
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Tabata Amaral defende Geraldo Alckmin no PSB
A deputada é favorável que Alckmin se filie ao PSB. O ex-governador de SP é o favorito para ser vice da chapa de Lula. “Acredito que ele contribui para que essa conversa seja a mais ampla possível”, comentou.
Ela ainda falou que é favorável a uma união para derrotar o bolsonarismo. “Se essa frente for com o PT, ótimo. É um dos principais partidos do país. Só não acredito que um partido único, com nome único, tenha capacidade de unir o Brasil da esquerda à direita. Governar vai ser muito mais difícil do que ser eleito”, concluiu.
O PSB e o PT decidiram que, caso a federação saia do papel, o Partido Socialista Brasileiro indicará os nomes dos candidatos em Pernambuco, Rio de Janeiro e Espírito Santo. Já o Partido dos Trabalhadores ficará com Bahia, Sergipe e Rio Grande do Norte. O entrave é São Paulo. Um lado quer Márcio França, enquanto outro deseja Fernando Haddad.
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