
Na cidade de Minneapolis, ex-policiais são condenados por violar direitos básicos a George Floyd, assassinado pela polícia em 2020 por asfixiamento. O caso despertou protestos no mundo todo contra a violência policial e o racismo.
Um tribunal federal determinou que os ex-policiais Tou Thao, de 36 anos, Alexander Kueng, de 28, e Thomas Lane, de 38, violaram os direitos constitucionais de Floyd por não fornecer assistência médica. Dois deles também foram culpados de não intervir que Derek Chauvin ajoelhasse sobre o pescoço do homem negro.
Chauvin foi condenado em 2021 e recebeu uma sentença de 22 anos de prisão.
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Advogados de Floyd comemoraram a decisão
O caso envolvia algumas perguntas sobre quando o policial tem o dever de intervir em casos de má conduta de outro agente. A decisão sinaliza que os tribunais podem ficar mais dispostos a condenar também os policiais que observam colegas agindo com brutalidade.
Os promotores argumentaram que os homens sabiam, pelo seu treinamento e pela “decência humana básica” que tinham o dever de ajudar Floyd enquanto ele era asfixiado.
Advogados da família comemoraram a decisão. “Esses policiais tentaram inventar qualquer desculpa que pudesse permitir que eles lavassem o sangue de suas mãos, mas após esses veredictos, o sangue de George irá marcá-los para sempre.”
Como termina o conflito
— DCM ONLINE (@DCM_online) February 24, 2022