O agente penitenciário federal Jorge José da Rocha Guaranho, que matou o líder petista Marcelo Arruda em Foz do Iguaçu, estava com sua mulher e seu bebê no carro na noite da tragédia.
Guaranho invadiu a festa de 50 anos de Arruda, na Associação Recreativa Esportiva Segurança Física Itaipu (ARESFI), aos gritos de “Aqui é Bolsonaro” e “mito”.
Arruda e outros presentes pediram que ele se retirasse. Segundo testemunhas, a esposa gritava desesperadamente e pedia para ir embora do local. As fotos da criança na maternidade estão na página no Facebook de Guaranho.
Depois de uma discussão, ele saiu e prometeu voltar. Com quase 30 anos de atuação na Guarda Municipal, Arruda achou melhor se precaver e buscou sua arma.
Logo depois, Guaranho chegou atirando no guarda municipal, que reagiu. Ambos foram encaminhados ao Hospital Municipal Padre Germano Lauck, onde foram internados na UTI.
Não resistiram aos ferimentos e faleceram na madrugada de domingo (10).
A Polícia Civil está investigando o caso. Imagens das câmeras de monitoramento foram requisitadas e as armas foram encaminhadas para perícia.
A prefeitura de Foz do Iguaçu, a Câmara de Vereadores e o Sismufi emitiram nota de pesar e solidariedade aos familiares do servidor municipal. O velório de Marcelo Arruda será neste domingo, com início às 15 horas, na Câmara de Vereadores.
