
A equipe da Corregedoria Nacional de Justiça (CNJ) que investiga irregularidades da operação Lava Jato na Justiça Federal de Curitiba foi reforçada. Um delegado e agentes da Polícia Federal passaram a integrar o grupo que analisa as decisões da força-tarefa. A informação é da revista Veja.
O corregedor-geral de Justiça, Luís Felipe Salomão, aprovou a realização de uma correição extraordinária nos gabinetes da 8 Turma do Tribunal Regional Federal da 4 Região (TRF-4) e na 13ª Vara Federal em Curitiba.
Os trabalhos são conduzidos por um juiz federal, um desembargador federal e um juiz de direito. Todos foram indicados por Salomão e receberam poderes para intimar e interrogar servidores e magistrados.
A operação analisa a origem e destinação de recursos da Lava Jato e pode solicitar quebras de sigilos bancários do senador Sergio Moro (União-PR) e do ex-deputado Deltan Dallagnol. A auditoria teve início após o afastamento do juiz Eduardo Appio, que vinha revisando as decisões do seu antecessor na 13ª Vara.
O grupo também busca R$ 2,8 bilhões que a Lava Jato fez desaparecer. O valor foi arrecadado por meio de acordos de leniência e colaboração premiada, mas só havia R$ 200 milhões registrados.