A diferença abissal entre o “covardão” Bolsonaro e o gigante Lula diante da prisão, segundo Serrano

Atualizado em 25 de março de 2024 às 22:12
O jurista Pedro Serrano, em entrevista ao DCM TV. Reprodução YT

Em entrevista concedida ao DCM TV na noite desta segunda-feira (25), Pedro Serrano defendeu a ideia de que Jair Bolsonaro (PL) tenha sua prisão preventiva decretada. O jurista comparou a atitude do político de extrema-direita, que se escondeu na embaixada da Hungria no Brasil em uma ação que teria como objetivo sair do alcance da Polícia Federal, com a de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) que enfrentou uma prisão injusta em 2018.

“Lula teve injustamente determinada a sua prisão e ele se submeteu, foi lá e ficou 600 dias preso”, disse Serrano. “É assim que um cidadão democrático age. Agora o que o bolsonarismo está pretendendo é tumultuar, é trazer o caos para a democracia brasileira.”

Na época, o presidente Lula foi orientado por vários especialistas, a abrigar-se em alguma embaixada e de lá denunciar os abusos da Operação Lava Jato, alternativa sempre refutada pelo petista.

Já o inelegível, quatro dias após a Operação Tempus Veritatis, foi se esconder na embaixada da Hungria no Brasil, de acordo com imagens das câmeras de segurança da embaixada, obtidas pelo The New York Times.

No dia 8 de fevereiro, a Polícia Federal confiscou o passaporte de Bolsonaro e prendeu dois de seus ex-assessores, sob acusações de terem planejado um golpe após a derrota na eleição presidencial de 2022. A ida até a embaixada teria como objetivo sair do alcance da PF caso ele tivesse sua prisão determinada pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Segundo as imagens, o ex-presidente permaneceu na embaixada por pelo menos dois dias seguidos, acompanhado por dois seguranças e sendo recebido pelo embaixador húngaro e membros da equipe.

Ainda de acordo com o jornal americano, um oficial da embaixada da Hungria, que falou sob condição de anonimato para discutir assuntos internos, confirmou o plano de fornecer “asilo político” a Bolsonaro.

Abaixo, o link da entrevista com o jurista:

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