Um amigo carioca me envia recortes do Globo com anúncios de candidatos do PSOL e da Rede.
Marcelo Freixo e Alessandro Molon, postulantes ao cargo de deputado federal, e Eliomar Coelho, estadual, pagaram 19 mil reais para fazer propaganda no jornal.
Para a família Marinho, é troco de pinga.
Para esses políticos, é o dinheiro contado do fundo partidário — o que torna a coisa ainda mais humilhante.
É como se dissessem à Globo: “de onde veio isso tem mais. Aceitem, por favor. É pouco, mas é de coração. Tamos juntos”.
Essa propaganda é reveladora da maneira como certa esquerda encara a mídia: sem qualquer estratégia de alternativa.
Nos palanques e nos botecos, pau na Globo, no pensamento único, no projeto de poder, no Bonner e na Renata etc etc.
Quando o discurso pode virar prática, os parcos recursos vão para o Globo.
Esse pessoal não tem nenhuma ideia diferente?
Por que fazer o mesmo que Eduardo Paes ou Crivella, que tanto criticam?
Não é que a grana vai garantir matérias positivas.
É apenas um sinal, para os envolvidos diretamente no negócio e para sociedade, de que são todos iguais.
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