A religião é uma força do bem ou do mal?
Uma emissora de televisão canadense promoveu um debate em torno dessa questão. De um lado, o católico Tony Blair, ex-premiê britânico. De outro, o ateu Christopher Hitchens, escritor e polemista. Uma platéia de 2 700 lotou o auditório em que se travou a discussão em Toronto.
Antes , uma pesquisa sobre o papel da religião fora feita em diversos países. A maior parte das pessoas declarou achar que a religião provoca mais conflito que concórdia.
Blair admitiu os crimes religiosos ao longo da história, mas afirmou que um mundo sem fé estaria “diminuído moralmente”. Hitchens, que dissera já que o criatianismo, o judaísmo e o islamismo são a “essência do mal”, alegou que obedecer aos ditames de uma fé nos torna menores ao reduzir nosso poder de escolha. Agimos como ovelhas, não como humanos.
Hitchens está doente. Tem um câncer na garganta. Quando foi anunciada a doença, alguns especularam que ele opotunisticamente se reconciliaria com a fé. Os boatos surgiram depois que ele recebeu amavelmente ofertas de orações pela sua saúde.
Claro que era apenas falatório. Ateus cultivados como Hitchens não recuperam a fé diante de coisas tão prosaicas como doença e a perspectiva da morte.
Bem, uma pesquisa depois do programa apontou Hitchens como vencedor por uma margem de dois a um.
Quanto à questão central do debate, ela é de fácil resposta. Dê uma olhada nos países em que o ateísmo é maior.
São os mais pacíficos.
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