Grupo russo comprou fábrica de fertilizantes em MS

Atualizado em 4 de março de 2022 às 9:23
Ministros em negociação com Acron
Tereza Cristina em Três Lagoas os secretários Eduardo Riedel (Infraestrutura) e Eduardo Rocha (Governo e Gestão Estratégica). Foto. Reprodução.

Na manhã desta sexta-feira (4), durante agenda oficial em Três Lagoas, foi anunciado que o grupo russo Acron comprou a Unidade de Fertilizantes Nitrogenados III (UFN3). O acordo foi fechado após quase quatro anos de tratativas. As informações foram dadas pela ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Brasil, Tereza Cristina (DEM).

“Acabamos de receber a notícia que a Petrobrás concluiu a venda da UFN3 para a Acron e já estamos avançando com o complemento dos entendimentos com o governador Reinaldo Azambuja (PSDB)”, afirmou a ministra.

O empreendimento foi orçado em mais de R$ 3,9 bilhões. A obra foi paralisada em 2014, e as tratativas para a venda da unidade, que pertence à Petrobras, tiveram início em 2018 e seguiram sem um desfecho até então. De acordo com o secretário de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro), Jaime Verruck, a Petrobrás ainda divulgará as condições da negociação, para, então, divulgar o cronograma de funcionamento da fábrica

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Entrada dos fertilizantes

A nova possibilidade de o grupo russo Acron comprar a UFN3 surgiu de uma viagem de Tereza Cristina à Rússia em novembro do ano passado. Em sua conta no Twitter, a ministra afirmou que se reuniu com o vice-presidente da UFN3, gigante em produção de fertilizantes minerais.

“Reunião com o vice-presidente da Acron, Vladimir Kantor, que nos informou sobre o prosseguimento das negociações para a aquisição dos ativos da Petrobras da Unidade de Fertilizantes Nitrogenados (UFN3) em Três Lagoas (MS)”, publicou a ministra na ocasião.

No Brasil, a Rússia representa cerca de 20% do total de fertilizantes importados. A partir do dia primeiro de dezembro, o governo russo havia anunciado restrições às exportações de fertilizantes nitrogenados, por meio de cotas de exportação, com o objetivo de evitar escassez no mercado interno.

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