Advogado bolsonarista que atacou Alckmin vai ao TSE alegando que Lula drogou eleitores

Atualizado em 20 de dezembro de 2022 às 10:42
Advogado Claudemir Antônio Parisotto. Foto: Reprodução

O advogado Claudemir Antônio Parisotto, que pichou prédios de Brasília com frases sobre Lula (PT) ter drogado Geraldo Alckmin (PSB), entrou com um recurso no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra a diplomação do petista.

De acordo com informações do Metrópoles, ele alegou que o presidente eleito “praticou estelionato eleitoral mediante o uso de droga”. A petição feita por Claudemir é recheada de erros de português e ideias desconexas.

Ele também destaca que tudo se trata de “uma questão de programação neurolinguística”, pois, “com a droga no corpo, a vítima aceita tudo como verdade e é gravado na mente”. O advogado ainda aponta que esse estado chamado de “dormência do racional lógico” dura enquanto a substância ilegal está “ativa na mente”.

“O diplomado praticou estelionato eleitoral mediante o uso de droga com o propósito de praticar outro crime, ou seja, pôr em erro o eleitor na hora de votar e obter vantagem ilícita […] O diplomado drogou Alckmin (a droga está no seu corpo) e o time todo ‘passou o sal’ nos conservadores, que estavam praticamente identificados que votariam no 22”, diz trecho da petição.

Claudemir também afirmou que a chapa eleita usou LSD contra eleitores “para fazer com que eles votem em quem eles não queriam”. Trechos como “certeza absoluta que será encontrada a droga LSD” e  “certamente em torno de mais de dois milhões de eleitores no Brasil foram drogados e não sabem”, também aparecem no recurso.

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