O advogado criminalista Hery Kattwinkel, que representa o segundo réu acusado pelos atos golpistas de 8 de janeiro, Thiago de Assis Mathar, deu um vexame histórico no julgamento desta quinta, dia 15, no STF.
É de se cogitar se estão servindo água da privada nas faculdades de Direito do Brasil.
Kattwinkel, a alturas tantas, falou que seu cliente portava apenas uma “arma”: a bandeira do Brasil. Moraes, para ele, “passa de julgador a acusador”, num “misto de raiva com rancor contra patriotas, aqueles que amam seu país”.
A cereja do bolo da indigência mental: segundo Kattwinkel, aquele “inquisição” o leva a se lembrar da frase “os fins justificam os meios”, do “Pequeno Príncipe, de Maquiavel”.
O sujeito confundiu com “O Príncipe” com o clássico das misses, de Saint-Exupéry. (A sentença, aliás, é falsamente atribuída a Nicolau Maquiavel. Na realidade, é do romano Ovídio, no conjunto de poemas chamado “Heroides”).
Moraes pediu a palavra após esse show de horrores e fulminou: “É patético, medíocre, que um advogado suba à tribunal do Supremo Tribunal Federal com um discurso de ódio, com um discurso para postar nas redes sociais que veio aqui agredir o Supremo Tribunal Federal. Eu digo com tristeza, presidente, que o constituído réu, o réu aguarda que seu advogado venha aqui defender tecnicamente. Venha analisar tipo a tipo. O advogado ignorou a defesa. O advogado não analisou nada, absolutamente nada”.