A Agência Marcos Pontes, do ex-ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações e senador, vendia pacotes para a OceanGate, empresa responsável por submarino desaparecido durante passeio para ver os destroços do Titanic. O roteiro foi retirado do ar após o desaparecimento da embarcação no Oceano Atlântico. A informação é do perfil @JefinhoMenes no Twitter.
“Esta é uma das mais incríveis aventuras que oferecemos: ver de perto o navio mais conhecido do mundo, o Titanic! Isso só é possível graças a um veículo especial usado para fins científicos e capaz de atingir grandes profundidades”, diz o site da agência, que não especifica o preço do passeio.
Segundo o anúncio do site do ex-ministro, a ideia do passeio era “explorar as profundezas do Oceano em segurança”. O roteiro previa que o mergulho demoraria 90 minutos e os tripulantes passariam cerca de três horas “explorando o naufrágio, focando principalmente na seção de proa, a parte mais impressionante”.
A página saiu do ar, mas ali na parte de "destinos" é possível ver que tem um submarino da OceanGate pic.twitter.com/HirfjWr2Zq
— Jéferfon Menezes (@JefinhoMenes) June 21, 2023
Ao contrário do que dizia o anúncio no site de Marcos Pontes, a embarcação não era segura e sequer tinha autorização de órgãos reguladores para funcionar. O submarino era guiado por um controle de videogame e os turistas precisam assinar um contrato em que aceitam diversos riscos, como “lesões físicas, traumas emocionais ou morte”.
O submarino desapareceu neste domingo (18), com cinco pessoas a bordo, que pagaram US$ 250 mil (cerca de R$ 1,19 milhão) pelo passeio. Ele sumiu uma hora e 45 minutos após o mergulho.