Alckmin assume o PSDB com a alma de Aécio Neves: cheio de ódio

Atualizado em 9 de dezembro de 2017 às 6:12
Alckmin

O governador de São Paulo assumirá hoje a presidência do PSDB com o mesmo discurso de ódio que fez de Aécio Neves um morto-vivo da política.

Informa a Folha de S. Paulo que ele atacará o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em seu discurso: “Depois de ter quebrado o Brasil, Lula diz que quer voltar ao poder. Ele quer voltar à cena do crime”, diz uma versão do discurso a que Folha registra ter tido acesso.

Santo da Odebrecht, como é chamado nas planilhas que registram as propinas pagas pela empreiteira, investigado pela Polícia Federal com base no que delataram os executivos da Odebrecht, Alckmin escolheu o pior caminho para tentar vencer Lula nas eleições de 2018.

Aécio fez isso em 2014 em relação a Dilma e deu no que deu.

O próprio Alckmin foi por esse caminho na eleição de 2006 e, no segundo turno da eleição, teve menos votos do que no primeiro.

Alckmin tem um cunhado no armário que não conseguirá esconder por muito tempo.

Além do mais, o que quebrou o Brasil foi a louca cavalgada do PSDB para inviabilizar o governo Dilma e dar o golpe que a derrubou. É uma verdade factual que não será difícil de demonstrar na campanha.

Até 2014, o índice de desemprego no Brasil estava em torno de 5% — uma situação que pode ser caracterizado como pleno emprego. Hoje está em mais de 12%.

O governador faria melhor se apresentasse o que fez por São Paulo no longo período em que o governa o Estado, mas esse é o problema: Qual é a marca de Alckmin? O que ele fez?

O eleitor olha para Lula e pode associá-lo ao período de maior crescimento do Brasil nas últimas décadas, ao Pro-Uni, à multiplicação das universidades federais, à ampliação do Bolsa Família, à elevação do salário mínimo de 100 para 300 dólares, o pagamento da dívida com o FMI, entre outras conquistas.

São coisas palpáveis.

Mas e Alckmin?

Qual a grande inovação dele?

Procure-se e não se encontrará.

Com discurso de ódio, Alckmin não dará nem para o primeiro turno.

Como Aécio numa versão Opus Dei, o governador de São Paulo vai para a mesma vala de onde o senador tenta, inutilmente, se levantar.