Ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin pode se desfiliar do PSDB e ficar sem partido. Isso, na prática, adia a decisão de entrar no PSB, segundo Mônica Bergamo na Folha de S.Paulo. Mas não suas ambições nacionais.
LEIA MAIS:
1 – Pesquisadores ligados à Capes renunciam; já são 114 no total
2 – Desafios contemporâneos nas áreas rurais
3 – Por que Ciro Gomes caiu para 5%? Por Miguel do Rosário
Alckmin sem partido?
Ele está sendo aconselhado a seguir esse caminho para que sua candidatura a vice na chapa de Lula não fique atrelada a disputas regionais da legenda com o PT, acredite se quiser.
Mesmo com Alckmin fora do PSDB, Lula sinalizaria de forma ainda mais clara que deseja ter o ex-governador como vice em sua chapa, independentemente da legenda à qual ele vai se filiar.
Por isso, segundo a Folha, a aliança seria facilitada.
Definido que o ex-governador será o candidato a vice-presidente, no PSB ou fora dele, as negociações com os socialistas não envolveriam mais o nome dele em tentativas de acertos regionais.
Uma eventual filiação de Geraldo Alckmin à legenda não poderia mais, portanto, ser usada como trunfo por lideranças do PSB. Parte dos socialistas, incluindo o próprio presidente da legenda, Carlos Siqueira, tenta condicionar a filiação do ex-governador ao compromisso do PT de, em troca, apoiar candidatos do PSB aos governos estaduais de São Paulo, Rio Grande do Sul, Pernambuco, Acre, Espírito Santo e Rio de Janeiro.
Estado de São Paulo é o mais difícil de equacionar, já que o PT não pretende abrir mão da candidatura de Fernando Haddad ao Palácio dos Bandeirantes para apoiar o ex-vice-governador Mário França, do PSB, que também pretende se candidatar ao governo.
Nos outros estados, a aliança é mais provável e necessária para o PSB.
Em Pernambuco, por exemplo, o partido necessitaria do apoio do PT para garantir a permanência no poder.
Participe de nosso grupo no WhatsApp clicando neste link.
Entre em nosso canal no Telegram, clique neste link.