Regina Duarte não se manifestou sobre a morte de Flávio Migliaccio.
Nem sobre a de Aldir Blanc.
Ficou em silêncio sobre o falecimento de Rubem Fonseca, de Moraes Moreira, de Garcia-Roza.
No caso de Migliaccio, uma perversidade especial: ele era ator como ela.
Mais do que isso: chegaram a atuar juntos em novelas.
Ele deixou um bilhete de suicida de cortar o coração.
“Me desculpem, mas não deu mais. A velhice neste país é o caos, como tudo aqui”, escreveu.
“Eu tive a impressão que foram 85 anos jogados fora num país como este. E com esse tipo de gente que acabei encontrando. Cuidem das crianças de hoje!”
Flávio se referia à nação que tem Regina como secretária de Cultura.
Por que ela não dirá nada sobre esses artistas que nos deixam irremediavelmente mais pobres?
Por medo de Bolsonaro e de seus milicianos virtuais, segundo a mídia reporta. Isso vai atém da covardia. Isso não é coisa de gente.
A razão verdadeira, porém, é outra: quem morreu foi Regina Duarte.
Flávio, Aldir, Rubem — estão todos vivos.
Regina é um cadáver moral, apodrecendo mais a cada dia ao lado dessa gente porca.
Que não descanse em paz.
A deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) acionou o Ministério Público Federal (MPF) contra o pastor…
A jovem israelense Alma Bohadana, que foi encontrada morta na noite de segunda-feira (6) na…
Os partidos de oposição planejam apresentar uma ADI ao STF após o Tribunal de Justiça…
O senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS) disse que conversou com o governador do Rio Grande do…
Em entrevista concedida ao DW Brasil, o climatologista Carlos Nobre, cuja carreira foi construída no…
Publicado originalmente no "Blog do Moisés Mendes" É romântica, altruísta e algumas vezes oportunista a…