“Aliança política é necessária para ganhar e governar”, diz Lula

Atualizado em 20 de dezembro de 2021 às 10:51
Lula nos braços do povo
Lula lidera corrida eleitoral – Foto: Reprodução

Ex-presidente Lula, em entrevista à Reuters, mostrou entuasiamo ao falar de sua candidatura à Presidência, que insiste em enfatizar que ainda não está definida. O petista também detonou o atual presidente Jair Bolsonaro (PL) e declarou estar “de volta ao jogo” para vencer.

“Eu estou muito feliz agora, muito feliz, porque eu comparo isso a uma ressurreição: estou de volta ao jogo, quero jogar, quero ganhar porque tenho certeza que eu posso melhorar a vida desse povo”, disse o ex-presidente.

Em meio a negociações com o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin para ser vice em sua chapa, Lula admitiu indiretamente que as conversas existem, mas diz estar sendo “cauteloso”. “Eu levo muito a sério essa questão do Alckmin, só não posso dizer se ele vai ser ou não, porque não é uma questão só minha, não é uma questão só dele”, diz.

“Quem vai discutir o vice não sou eu, é o PT. E o Alckmin sabe disso, e ele também é muito cauteloso. Ele está saindo de um partido agora, ele quer conversar com outros partidos políticos para tomar uma decisão. Eu não sei qual é o partido que ele vai”, compleou.

Lula também enfatizou a importância de alianças. “Não é porque você constrói aliança que tem que ter corrupção. E tem que ser assim, não é no Brasil, é no mundo inteiro. Você não precisa fazer o ‘é dando que se recebe’. Você estabelece um programa mínimo e toca o pau. É que no Brasil se criou a ideia de que não se pode fazer aliança política. Aliança política é necessária, para ganhar e para governar. E mais para governar que para ganhar”.

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Lula detonou Bolsonaro

Lula não poupou críticas ao presidente Jair Bolsonaro (PL), a quem comparou a um “tumor”, que se extirpado fará com que o país volte ao normal. Com informações do UOL.

Ao ser perguntado se tem receio de que Bolsonaro possa causar problemas na eleição, disse que não. “Ele terá que obedecer (a lei) como eu tenho que obedecer. Ele vai perder e vai quietinho para casa, vai lamber suas feridas como eu fui muitas vezes que eu perdi as eleições e deixar a gente governar esse país com tranquilidade”, afirmou.

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