Bolsonaro luta por reeleição com menos apoio político que Dilma em 2014

Atualizado em 14 de março de 2022 às 12:47

Alianças de Bolsonaro

Levando-se em consideração o resultado das urnas em 2020, o bloco de apoio a Bolsonaro tem 1.444 prefeitos. Quando FH se candidatou a mais quatro anos, sendo eleito em primeiro turno, a coligação englobava 2.960 chefes de executivos municipais. Já em 2014, ano em que Dilma superou o tucano Aécio Neves no segundo turno, as legendas do grupo estavam representadas em 2.930 prefeituras. Lula, por sua vez, contava formalmente com 421 prefeitos.

Analistas destacam que lideranças locais exercem papel importante por darem capilaridade às campanhas, amplificando as mensagens e o potencial de votos dos candidatos. Há outros fatores que podem ser acrescidos à desvantagem matemática. Importante destacar que existem prefeitos e parlamentares de siglas alinhadas ao Planalto que vão apoiar Lula, principal adversário de Bolsonaro.

Em Nova Iguaçu, por exemplo, quarto maior colégio eleitoral do Rio, o prefeito Rogério Lisboa (PP) disse que fará campanha para o petista. O PP, a despeito de comandar a Casa Civil, posto-chave do governo, liberou as lideranças locais a se posicionarem como bem entenderem.

O Nordeste também está incluso nisso, sendo uma das regiões em que o desempenho de Bolsonaro está abaixo de sua média nacional. O deputado federal Eduardo da Fonte, presidente do PP em Pernambuco, também já anunciou que estará com Lula.

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