Aloysio Nunes, tucano histórico, diz que PSDB não tem comando nas prévias

Atualizado em 23 de novembro de 2021 às 15:55
Veja o Aloysio Nunes
Aloysio Nunes. Foto: Wikimedia Commons

Aloysio Nunes (PSDB), tucano histórico e ex-ministro das Relações Exteriores de Temer, disse hoje (23), que os problemas durante a votação das prévias tucanas ocorrem por uma falta de comando no partido. Essa informação é do UOL.

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O que diz Aloysio Nunes

Ex-ministro disse que as prévias foram um “vexame”: “Foi um vexame, o aplicativo não deu conta. O processo de votação era de uma complexidade impensável. [?] Nem para entrar no Banco Central americano é exigente assim”

“Falta de centro de comando no partido, projeto político, aglutinador”, disse.

PSDB decidiu pausar no domingo (21) o processo de votação de prévias para escolha do candidato à Presidência em 2022 após falhas no aplicativo de votação usado pelos filiados.

Diante da indefinição sobre a retomada do processo, os postulantes apresentaram propostas diferentes, e o partido ainda não chegou a um acordo sobre como prosseguir.

Partido divulgou uma nota afirmando que a votação para escolha do candidato da sigla vai continuar até domingo. O partido afirma que aguarda manifestação da Faugs (Fundação de Apoio da Universidade Federal do Rio Grande do Sul), empresa contratada para a implementação do aplicativo de votação.

Se até hoje a empresa não oferecer uma solução definitiva para o problema que levou a eleição ser suspensa, a sigla adotará outra tecnologia para concluir o processo de prévias.

Na conversa, o Aloysio Nunes também admitiu que o partido se aproximou do governo Bolsonaro: “Nos aproximamos de uma direita extremada, que absorveu nosso eleitorado de direita moderada.”

No domingo (21), a deputada federal Mara Rocha (PSDB-AC) protagonizou uma confusão durante as prévias do PSDB.

Quando estava na fila de votação, a parlamentar brigou com o presidente do PSDB do Acre, Manoel Pedro de Souza Gomes. Ela anunciou que sairá da legenda e apoiará a reeleição do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

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