Após Datafolha, campanha de Bolsonaro vê dificuldade de tirar votos de Lula

A disseminação de fake news nas redes sociais deve ficar mais intensa nas próximas semanas

Atualizado em 19 de agosto de 2022 às 13:24
Lula tem vantagem de 33 pontos sobre Bolsonaro entre beneficiários do Auxílio Brasil, diz pesquisa
Ex-presidente Lula e presidente Jair Bolsonaro
Fotos: Nelson Almeida/ Sergio Lima

Apesar de a família do presidente Jair Bolsonaro (PL) ter o costume de desqualificar publicamente os resultados da pesquisa Datafolha, os novos dados revelados pelo instituto na quinta-feira (18) chamaram a atenção de sua campanha à reeleição.

De acordo com o jornal O Globo, embora o presidente não tenha subido no levantamento como era esperado, a sua campanha conseguiu ver um resultado positivo, já que acreditam que sua tendência de crescimento será o suficiente para levar a disputa presidencial ao segundo turno – no último levantamento, realizado em julho, ele aparecia 29% das intenções de voto, agora subiu para 32%.

Além da tentativa de sair vitorioso, a campanha do presidente tem como objetivo levar a eleição para o segundo turno, o que poderia criar um cenário mais favorável para Bolsonaro. No entanto, até o momento, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem, com seus 47%, uma porcentagem maior do que a soma das intenções de voto de todos os outros candidatos, que chega a 42%. E é nesse dado que está o problema.

Aparentemente, Lula parece ter chegado no topo nas pesquisas de intenção de voto, e seus eleitores se posicionam como extremamente fiéis. Mesmo com a tentativa dos bolsonaristas de espalhar fake news para diminuir sua popularidade, como a de que Lula fechará as igrejas caso seja eleito, o petista não foi prejudicado nas pesquisas.

Nas próximas semanas, o marketing da campanha do presidente deve insistir na tentativa de tentar aumentar a rejeição do ex-presidente e retirar seus votos, então lembranças dos escândalos de corrupção dos governos petistas devem vir com mais força na internet e na televisão.

Nesta estratégia, o foco seria principalmente tentar mudar o voto dos jovens, que ainda eram muito novos na época do governo de Lula e não tem lembranças sólidas o suficiente.

Participe de nosso grupo no WhatsApp clicando neste link

Entre em nosso canal no Telegram, clique neste link