Após inelegibilidade, governo Lula decide ignorar Bolsonaro e focar nas eleições de 2024

Atualizado em 3 de julho de 2023 às 12:57
Luiz Inácio Lula da Silva e Jair Bolsonaro. Foto: Reprodução

Após a inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro, a ordem no Palácio do Planalto é ignorá-lo e criar estratégias para derrotá-lo como cabo eleitoral nas principais cidades nas eleições de 2024, como São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte. A gestão petista avalia que, com os sucessos econômicos, as chances de candidatos apoiados por Lula serão maiores e vão reduzir a força da extrema-direita. A informação é do Blog do Valdo Cruz no g1.

A ideia é isolar candidatos apoiados pelo ex-presidente. Ele já vem tentando adotar uma estratégia para ganhar a prefeitura da capital paulista apoiando Ricardo Nunes (MDB), o atual prefeito, um nome que não é da extrema-direita.

É provável que o presidente apoie a reeleição de Eduardo Paes (PSD), atual prefeito do Rio, onde Bolsonaro deve apoiar o vice em sua chapa de 2022, Walter Braga Netto, que não ficou inelegível no julgamento do TSE. Em Belo Horizonte, o PT ainda não tem um candidato forte e busca alianças para evitar o avanço de um bolsonarista.

O PL avalia que a condenação de Bolsonaro reduz seu poder político dentro do partido no médio prazo e a estratégia atualmente é mantê-lo em evidência com foco nas eleições de 2024 e 2026. Para aliados de Valdemar Costa Neto, chefe da sigla, o ex-presidente vai se tornar mais dependente do partido em 2016 do que o partido dele.

Bolsonaro está inelegível por oito anos por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação oficiais durante reunião com embaixadores em julho do ano passado, quando divulgou fake news e atacou o sistema eleitoral. Os ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) votaram na sexta (30) e, por cinco a dois, decidiram condená-lo.

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