O procurador-geral da República, Augusto Aras, voltou a agir em favor do presidente Jair Bolsonaro e desafiou Alexandre de Moraes. Nesta quinta-feira (17), o PGR solicitou ao ministro o arquivamento da investigação do vazamento de dados do inquérito sigiloso da PF em relação ao ataque hacker contra o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Segundo o procurador-geral, o processo da PF não tinha proteção de uma decisão judicial. Por isso não é possível acusar o chefe do executivo federal e nem o deputado federal Filipe Barros de vazarem dados de maneira criminosa durante uma live, na avaliação de Aras.
O documento assinado pelo PGR ignorou completamente o posicionamento da delegada Denisse Ribeiro. Ela foi quem explicou ao STF o comportamento criminoso de Bolsonaro, de Filipe e de servidores da presidência. No fim, Augusto quer o arquivamento.
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Augusto Aras e o seu alinhamento com o presidente Jair Bolsonaro
O PGR foi indicado para o cargo pelo presidente Jair Bolsonaro, “furando” a lista tríplice da Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR). Isto porque ele não ficou nas três primeiras posições. No ano passado, o procurador-geral acabou sendo reconduzido para a função.
Ao longo do seu período no cargo, ele é acusado de sempre arquivar ou ignorar acusações contra o chefe do executivo federal. Inclusive, não tomou nenhum providência em relação ao relatório da CPI da Covid.
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— DCM ONLINE (@DCM_online) February 16, 2022
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