Nesta quinta (28), o PGR, Augusto Aras, tomou as primeiras providências após o recebimento dos documentos entregues pela CPI da Covid.
Em despacho interno, Aras instaurou a abertura de uma investigação preliminar, por meio de uma “notícia de fato”, para apurar os crimes imputados ao presidente Jair Bolsonaro. A investigação abrangerá também os outros 12 políticos com foro cujo privilegiado indiciados no relatório final de Renan Calheiros.
Além da investigação, o PGR determinou o compartilhamento das informações com todos os procuradores do MPF responsáveis por investigar casos relacionados à pandemia. E encarregou a chefia de seu gabinete de receber os documentos sigilosos, que ainda não foram remetidos pelos senadores, e armazená-los na Secretaria de Perícia, Pesquisa e Análise do MPF, de onde poderão ser consultados pelos procuradores que trabalham com o assunto.
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CPI foi pessoalmente entregar relatório para Aras
Nesta quarta (27), os membros da CPI foram à PGR entregar pessoalmente a Aras as conclusões da investigações.
A ideia dos senadores foi pressionar para que o MP tome providências em relação aos crimes apontados no relatório final da comissão.
Na PGR, apesar de Aras enfatizar que analisará as imputações feitas a Bolsonaro, a percepção é que a maior parte dos crimes atribuídos ao presidente já foi apreciada pelo órgão e acabou arquivada no STF.
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