Cátia Fonseca detonou o deputado estadual Arthur do Val (Patriotas) nesta quinta-feira (28). Durante o Melhor da Tarde, programa da Band, a apresentadora reprovou o projeto que dá fim a meia-entrada em São Paulo.
“Hoje eu vi uma matéria de um deputado, que eu nem fiz questão de lembrar o nome dele, que resolveu fazer uma alteração. Idosos e estudantes não tinham direito a meia-entrada? Pela meia-entrada, agora será de 0 a 99 anos, se o governador sancionar. Sabe o motivo? Não vai existir a meia-entrada. Ele falou isso no decreto dele”, comentou.
“É um absurdo. O cinema tá custando quanto? Um R$ 40. Um idoso e um estudante pagavam R$ 20 cada. Já que todos vão ter direito a falsa meia-entrada, o que os estabelecimentos vão fazer? Vão jogar para 80 e aí cai para 40. Vai ser o preço cheio”, explicou a apresentadora.
A direção do programa informou no ponto eletrônico da apresentadora quem foi o parlamentar que criou o projeto. “Qual o nome do deputado? Arthur do Val! Do raio que o parta. Mamãe Falei?”, perguntou Cátia. “Mamãe Falei besteira?”, ironizou a repórter Cíntia.
“Se a mãe dele tiver morta, vai tá se revirando no túmulo. Se tá viva, tá querendo morrer de ódio de ter um filho que faz um negócio desse. E ferrando ainda mais o povo”, lamentou. “Benefício tão bom de tantos anos”, acrescentou Cíntia.
“Você acha que um estudante um idoso vai ter R$ 20 pra pagar? A grande maioria? Imagina R$ 40. Cara, é surreal. Ao invés desse cara lutar pra fazer alguma coisa pra aliviar esse momento tão triste”, concluiu a comunicadora.
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Cátia Fonseca não gostou do fim da meia-entrada
A Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) aprovou, nessa quarta (27), projeto que põe fim na meia-entrada no estado. O texto é da autoria de Arthur do Val, o “Mamãe Falei”. A ideia do projeto é que não haja diferenciação na venda de ingressos para todas categorias com direito ao benefício.
Com a medida, cinemas, shows, exposições, jogos em estádios e outras atividades vão cobrar preço único por ingresso. Ele argumenta, no projeto, que a meia entrada passaria a valer para “todas as pessoas com idades entre 0 e 99 anos”.
O projeto agora segue para sanção do governador João Doria.
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