Ato no Rio tem tática contra encontro entre Bolsonaro, Valdemar e Braga Netto

Atualizado em 21 de abril de 2024 às 12:17
Valdemar Costa Neto durante evento bolsonarista no Rio, realizado neste domingo (21). (Foto: Reprodução)

O ato bolsonarista realizado neste domingo (21), na Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, precisou adotar uma tática para garantir que investigados por supostas ações antidemocráticas não se encontrassem durante a manifestação.

A decisão foi tomada devido à determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que proíbe qualquer contato entre o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o general Walter Braga Netto e o líder do PL, Valdemar Costa Neto.

Para evitar problemas, Braga Netto chegou ao local antes mesmo do início oficial do evento, que estava programado para começar às 10h. Ele fez um breve discurso e deixou o local sem falar com a imprensa. No cronograma dos organizadores, o general estava programado para falar às 8h30, antes do início da transmissão ao vivo pela internet, que começou às 9h.

Em sua fala, Braga Netto agradeceu aos apoiadores pelo apoio ao presidente Bolsonaro e disse que “continua na luta pelo Brasil”.

Valdemar Costa Neto também evitou a multidão e fez um discurso rápido às 9h15, sem aparecer na lista dos principais oradores que falaram no carro de som após a execução do hino nacional, por volta das 10h. Ele lamentou não poder ficar com Bolsonaro no evento, mas disse que era necessário para evitar problemas legais.

“A única coisa que eu fico triste é de não poder ficar junto com o Bolsonaro”, disse.

Braga Netto mora no Rio de Janeiro, mas Valdemar e Bolsonaro se hospedaram em hotéis diferentes para evitar encontros acidentais. Bolsonaro optou pelo Pestana Rio Atlântica, enquanto Valdemar e Michelle Bolsonaro ficaram no Fairmont, ambos na Avenida Atlântica, mas separados por cerca de um quilômetro.

O esforço para manter distância entre os três líderes do PL também ocorre na sede do partido, em Brasília. Para evitar encontros, assessores são instruídos a avisar sobre a entrada e saída de cada um dos líderes.

Ato em Copacabana

A manifestação deste domingo (21) é a segunda organizada por Silas Malafaia em apoio a Bolsonaro nos últimos meses, sendo a primeira em fevereiro na Avenida Paulista, em São Paulo.

O evento contou com uma arrecadação de recursos liderada pelo deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), associado a Malafaia, que também funcionou como uma forma de acesso ao palco do evento. O ato ocorre em um momento de tensão entre o bilionário Elon Musk, dono do X, e o STF, especialmente com o ministro Alexandre de Moraes.

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