A avaliação sobre a segurança pública da gestão do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) teve uma piora após sucessivos casos de violência policial em São Paulo. Em abril, 31% da população do estado avaliava a administração da área como negativa e o número saltou para 37%, segundo pesquisa Quaest divulgada nesta quinta (12).
Em abril, 33% da população local avaliava a gestão da segurança pública como positiva e o número caiu para 27% no levantamento atual. A porcentagem dos que veem a gestão como regular se manteve em 36% no período.
Veja os números:
- Positiva: 27% (eram 33%)
- Regular: 36% (eram 36%)
- Negativa: 37% (eram 31%)
O levantamento foi feito em meio a uma série de casos de violência policial, como a execução do jovem Gabriel Renan (26), sobrinho do rapper Eduardo Taddeo (ex-membro do grupo Facção Central); um jovem jogado do alto de ponte por PM; a agressão de agentes a uma idosa em Barueri, na Grande SP; e o soco de um PM em dona de casa em Campinas.
A avaliação positiva também caiu na saúde (de 32% para 29%), transporte (de 39% para 34%), educação (de 52% para 37%), habitação (de 38% para 33%) e infraestrutura e mobilidade (de 49% para 44%). A única área que teve uma melhora para a população foi geração de emprego e renda (de 39% para 43%).
O levantamento também questionou se o estado está melhorando ou piorando e 43% dos entrevistados afirmam que “está igual”. A porcentagem dos que acreditam que “está melhorando” oscilou um ponto negativamente (36% em abril para 35% em outubro) e “está piorando” também diminuiu (de 23% para 17%).
A pesquisa foi realizada entre os dias 4 e 9 de dezembro com 1.650 moradores do estado. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
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