Bemvindo Sequeira é o assunto. AO VIVO. Pedro Zambarda e Bemvindo Sequeira fazem o giro de notícias. Com Dimitri Sales.
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O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) apresentou ao Senado nesta sexta (20) o pedido de impedimento contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. O documento foi recebido pelo chefe de gabinete do presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (DEM-MG).
Na véspera, auxiliares do presidente ainda tentavam convencê-lo a desistir da iniciativa, que provocou uma nova crise entre os Poderes, mas ele estava irredutível. O texto foi preparado pela Advocacia-Geral da União (AGU).
Fundão
O Bolsonaro vetou o Fundão Eleitoral nesta sexta (20) e jogou no colo do Congresso a responsabilidade de vetar o veto dele. O presidente não é contra os R$ 5,7 bilhões, mas optou por escutar a base eleitoral. Agora ele e os políticos bolsonaristas torcem por uma “contra-ataque” da Câmara.
O aumento de R$ 2 bilhões para R$ 5,7 bilhões não pegou bem em vários setores. Até bolsonaristas ficaram irritados. Não por acaso, Carla Zambelli e companhia precisaram criar desculpas para justificar o voto favorável. Então os pedidos eram que o chefe do Executivo vetasse.
O centrão – quem mais se beneficia com o Fundão – tinha total convicção que o valor não seria vetado. O entendimento é que Bolsonaro quer se agarrar ao poder e tem feito tudo o que os políticos de centro determinam. Só que desta vez foi diferente.
Bolsonaro escutou seu eleitorado e vetou o Fundão de R$ 5,7 bilhões. Mas sem convicção. Apenas jogou para galera. Ele aposta que o Congresso vai vetar o seu veto. Desta forma, quando tocarem no assunto, ele jogará a culpa nos candidatos “invisíveis”.