Biden e autoridades dos EUA são proibidos de entrar na Rússia

Em resposta às sanções dos EUA por conta da invasão russa à Ucrânia, o presidente americano Joe Biden foi proibido de entrar na Rússia. Ele não visita o país desde 2011, quando era vice-presidente de Barack Obama. Sua viagem Moscou incluiu conversas com Vladimir Putin.

O Kremlin divulgou nesta terça-feira (15) uma “lista de impedimentos” contra autoridades dos Estados Unidos. Além de Biden, estão na lista o secretário de estado americano, Antony Blinken, o chefe da CIA William Burns, o secretário de Defesa, Lloyd Austin, e o conselheiro de Segurança Nacional, Jake Sullivan.

Blinken tem sido uma figura chave na resposta dos EUA à guerra na Ucrânia. Ele visitou Bruxelas para se encontrar com líderes da Otan e europeus enquanto o Ocidente coordena sanções contra políticos, oligarcas, bancos e outros indivíduos e entidades russos.

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Hillary Clinton também está proibida de entrar na Rússia

Altos funcionários da Casa Branca compõem a maior parte da “lista de impedimentos” de 13 nomes, que também conta com Hillary Clinton. A ex-candidata presidencial visitou a Rússia algumas vezes quando era secretária de Estado, mas não o faz desde uma viagem de 2012 para uma cúpula diplomática em Vladivostok.

O Ministério das Relações Exteriores da Rússia disse que ainda manterá relações oficiais com Washington e fará contato de alto nível com os membros da lista, se necessário.

De acordo com o órgão, a lista é uma resposta às sanções dos EUA. A Rússia descreveu as medidas de Biden como “fortes limitações” ao que pode ser exportado dos EUA para a Rússia.

As sanções de Biden à Rússia

Outras sanções anunciadas pelo americano até agora incluem medidas contra alguns dos maiores bancos da Rússia. O Reino Unido elevou seu próprio pacote de sanções contra o país na semana passada. 350 cidadãos e entidades foram nomeados nas últimas listagens do governo.

As exportações de bens de luxo para a Rússia também foram proibidas e as tarifas de importação sobre produtos russos aumentaram.

Putin afirmou anteriormente que as sanções ocidentais contra seu regime são “equivalentes a declarar guerra”, enquanto ele continua defendendo a invasão da Ucrânia.

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