Governo Bolsonaro tem 72 horas para explicar aumento nos combustíveis

Atualizado em 11 de março de 2022 às 21:56
Fila de caminhões parados
Juíza cobra explicações do governo sobre reajuste dos combustíveis
Foto: Reprodução/Brasil 247

O governo Bolsonaro, juntamente com a Petrobras, recebeu nesta sexta-feira (11), um pedido de explicações sobre o reajuste no preço dos combustíveis. O prazo para reposta é de 72 horas. A solicitação faz parte de um movimento organizado pela Frente Parlamentar Mista em Defesa dos Caminhoneiros Autônomos e Celetistas. Ela foi enviada pela juíza federal Flávia de Macedo Nolasco.

A Frente Parlamentar, que integra 22 senadores e 235 deputados, solicita que o reajuste anunciado pela petroleira, na última quinta-feira (10), seja suspenso. Flávia, antes de dar continuidade ao processo, solicitou um o parecer do governo à Advocacia-Geral da União (AGU) e também um esclarecimento por parte da Petrobras.

O movimento em Defesa dos Caminhoneiros é liderada por Nereu Crispim, deputado pelo União no Rio Grande do Sul. Em declarações, o deputado disse que esse aumento “é uma facada nos caminhoneiros”. Ele critica o Executivo pela postura de omissão frente ao presidente Jair Bolsonaro (PL). Para Nereu, o governante “tem a caneta para dar uma solução definitiva e não o faz”.

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A determinação da juíza federal Flávia de Macedo Nolasco engloba agora um serie de solicitações de explicações, direcionadas a muitos sentidos, sobre o reajuste no preço dos combustíveis. Assim como a representante dos caminhoneiros, a Secretaria Nacional do Consumidor do Ministério da Justiça solicitou explicações ao governo sobre essas mudanças.

Anteriormente, o presidente Jair Bolsonaro havia feito declarações sobre um possível reajuste e que a Petrobras deveria pensar em algo para solucionar isso. Em declaração feita na última quinta (10), a empresa justificou que “valores refletem parte da elevação dos patamares internacionais de preços de petróleo”.

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