Bolsonarista que matou Marcelo Arruda já foi preso por ofender policiais militares no RJ

Atualizado em 11 de julho de 2022 às 17:24
Jorge José da Rocha Guaranho
Foto: Reprodução

O agente penitenciário federal Jorge José da Rocha Guaranho, bolsonarista que matou a tiros o guarda municipal e militante petista Marcelo Arruda, na madrugada de domingo (10), já foi preso em 2018 por ofender policiais militares do Rio de Janeiro.

Na ocasião, ele estaria embriagado e teria se apresentado como policial federal. Segundo a CNN, informações do processo, que tramitou sob segredo de justiça no Estado do Paraná, mostram que as últimas movimentações indicam que o caso foi arquivado.

Uma pessoa que participou da ocorrência na época contou que na ocasião “Jorge estava tão alcoolizado que mal parava em pé”.

O boletim de ocorrência, registrado em 24 de junho de 2018, aponta que policiais militares foram acionados para verificar um chamado na cidade de Guapimirim, região metropolitana do Rio de Janeiro. Antes de chegarem ao endereço, os policiais foram abordados por Jorge José, que avançou contra eles e, ao se apresentar como policial federal, mandou que todos fossem embora do local.

Ainda segundo o boletim de ocorrência, o bolsonarista teria ofendido um oficial, que na época era um capitão da PM, e um soldado, dizendo que eles eram “policiais de merda”. Após as ofensas, os policiais algemaram Jorge José, por ele estar “arredio e muito alterado”, conforme o documento.

O caso foi registrado como desacato na 59° Delegacia Policial do Rio de Janeiro.

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