Bolsonaristas descumprem decisão Judicial e atacam Paulo Freire nas redes

Atualizado em 19 de setembro de 2021 às 15:27
Paulo Freire

Integrantes do governo Bolsonaro desacataram a decisão da justiça Federal do Rio de Janeiro, que determinou que a União não poderia atentar contra a dignidade de Paulo Freire, e foram às redes sociais atacar o educador que completaria 100 anos, se estivesse vivo.

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Proibidos de atacarem Paulo Freire

A OCUPAÇÃO PAULO FREIRE, NO ITAÚ CULTURAL, PERCORRE A TRAJETÓRIA DO EDUCADOR. NAS IMAGENS AO LADO, VÊ-SE FREIRE EM ANGICOS (RN); A ILUSTRAÇÃO DE BRENNAND PARA O PROGRAMA NACIONAL DE ALFABETIZAÇÃO; E O MANUSCRITO DE UM DE SEUS POEMAS. (FOTO: INSTITUTO FRANCISCO BRENNAND (IOCFB), INSTITUTO PAULO FREIRE E EDUARDO MAIA/ACERVO DE ANA MARIA ARAÚJO FREIRE)

Na decisão liminar do dia 17 de setembro, a juíza Geraldine Vital determinou que a União “abstenha-se de praticar qualquer ato institucional atentatório à dignidade do Professor Paulo Freire na condição de Patrono da Educação Brasileira”. A decisão da magistrada atendeu a um pedido do Movimento Nacional de Direitos Humanos. A decisão é passível de recurso pela Advocacia Geral da União.

Neste domingo (19), dia do centenário do educador e filósofo pernambucano, o presidente da Fundação Palmares, Sergio Camargo, escreveu em suas redes ser a favor da ‘proibição da aplicação do método Paulo Freire’, ao criticar a decisão judicial que protege a memória do educador.

Em algumas publicações, o Secretário Nacional de Incentivo e Fomento à Cultura, André Porciuncula, criticou o educador dizendo ser Freire o ‘responsável por um verdadeiro holocausto educacional’. Em uma entrevista concedida à portal Gazeta Brasil, o secretário disse que o educador  ‘deixou gerações de militantes analfabetos’.

Com informações da CartaCapital.

Padilha no DCM

O deputado federal Alexandre Padilha afirmou que Marcelo Queiroga pode ter cometido um crime ao suspender a vacinação de adolescentes contra a Covid-19.

O parlamentar explicou o seguinte:

Se o ministro da Saúde se baseou na bolsonarista Ana Paula do Vôlei para suspender vacina, ele pode ter cometido crime de improbidade administrativa.

O deputado apontou que a suspensão foi realizada porque o governo se negou a comprar a totalidade de vacinas ofertadas pela Pfizer, está se negando a comprar as vacinas do Butantan e mandou reduzir a quantidade de doses produzidas pela Fiocruz.