“O disco não existe mais”: como Bolsonaro arruinou a carreira de Sérgio Reis

Atualizado em 25 de agosto de 2021 às 14:16
O bolsonarista Sérgio Reis
Sérgio Reis. Foto: Cleia Viana/Câmara dos Deputados

Marco Bavini foi categórico. “O disco não existe mais”.

Bavini é filho de Sérgio Reis e produtor do álbum de parcerias do pai com outros artistas.

O projeto morreu porque os músicos cancelaram suas participações após a pregação do sertanejo contra a democracia e ataques ao STF.

Sergio Reis teve a casa revistada pela Polícia Federal, se disse velho e pediu desculpas.

Bolsonaro, que o envolveu nessa esparrela, também acabou recuando, não a ponto de pedir desculpas, mas de conter rompantes golpistas– o recuo em relação ao impeachment de Luis Barroso, do TSE, é o exemplo da hora.

De seis cantores que haviam sido anunciados, segundo o g1, cinco cancelaram suas participações no disco de Sérgio Reis: Zé Ramalho, Maria Rita, Guilherme Arantes, Guarabyra e Anastácia.

Paula Fernandes disse que continuaria no álbum.

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Reis é investigado pelos crimes 147, 163 e 262

O cantor é investigado pelos crimes 147, 163 e 262 do Código Penal, relativos a ameaça, destruição de coisa alheia e atentado contra a segurança.

Bolsonaro arruinou sua carreira para sempre.