Bolsonaro deve gastar 3,4 vezes mais com ato golpista no 7 de Setembro do que no pré-pandemia

Atualizado em 1 de setembro de 2022 às 8:00
Desfile de 7 de Setembro
Foto: Arquivo N.Com

De acordo com o Ministério das Comunicações, para o ato golpista de 7 de Setembro em Brasília, o governo Bolsonaro prevê gastos de cerca de R$ 3,3 milhões. É o primeiro grande ato federal após o fim das medidas de restrição provocadas pela pandemia de Covid-19. O evento terá capacidade total de 30 mil pessoas, contando arquibancada e espaço para circulação.

O governo justifica os gastos com a argumentação de que este ano o país comemora os 200 anos de Independência. Antes da crise de saúde provocada pelo coronavírus, em 2019, a cerimônia custou R$ 971 mil. O orçamento atual é 3,4 vezes maior do que o de três anos atrás. Aquela foi a última vez que a solenidade ocorreu na capital. Com informações da CNN Brasil.

Bolsonaro não deve fazer discurso durante o desfile de 7 de Setembro em Brasília. Ele chegará no evento e depois dará autorização ao Comandante Militar do Planalto, general de Divisão Gustavo Henrique Dutra de Menezes, para que o desfile seja iniciado. Entre ex-presidentes da República, o único que indicou que deve comparecer é Fernando Collor de Mello (PTB), que está em campanha para o governo de Alagoas.

Já confirmaram presença no ato ao menos dois chefes de Estado: os presidentes de Guiné Bissau, Umaro Sissoco Embaló, e de Cabo Verde, José Maria Neves. Ainda há a expectativa de presença do presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa. Todos os mandatários de países de língua portuguesa foram convidados.

Viaturas da Força Terrestre, como o Guarani e o Astros –usados no disparo de mísseis e foguetes– serão apresentados ao público. A Marinha do Brasil desfilará com tanques de guerra. E a Força Aérea passará no céu com aviões Gripen e fará apresentação da tradicional Esquadrilha da Fumaça. Bombeiros e Polícia Militar do Distrito Federal também vão desfilar.

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