Bolsonaro e Mourão aproveitam ano eleitoral para estourar cartão corporativo

Atualizado em 12 de maio de 2022 às 9:21
Bolsonaro e Mourão

O presidente Jair Bolsonaro (PL) e seu ex-vice, Hamilton Mourão (Republicanos), aproveitaram o ano eleitoral para estourar seus gastos no cartão corporativo.

Bolsonaro gastou, entre janeiro e maio deste ano, R$ 8,8 milhões. O valor é superior ao do mesmo período no ano passado, que ficou em R$ 6,7 milhões.

Já Mourão mais do que dobrou suas despesas aproveitando o cartão corporativo. O gasto saltou para R$ 531 mil este ano, após registrar R$ 249 mil entre janeiro e maio de 2021. O general será candidato ao Senado, pelo Republicanos, no Rio Grande do Sul, e tem realizado viagens pelo estado.

Ao longo dos quatro anos de governo Bolsonaro, a tendência é de aumento nos gastos com cartão corporativo, no período entre janeiro e maio. Em 2019, o presidente gastou R$ 4,8 milhões no período; em 2020, R$ 7,9 milhões; em 2021, o valor caiu para R$ 6,7 milhões e depois subiu, em 2022, para R$ 8,8 milhões.

Mourão, por sua vez, gastou R$ 219 mil entre janeiro e maio de 2019; R$ 260 mil em 2020; R$ 249 mil em 2021 e R$ 531 mil em 2022. Os dados são do Portal da Transparência.

O cartão corporativo funciona de forma similar ao cartão de crédito, sendo usado como um meio de pagamento por alguns integrantes do governo para despesas próprias. Segundo o site da administração federal, o objetivo é “atender a despesas de pequeno vulto; despesas eventuais, inclusive em viagens e com serviços especiais, que exijam pronto pagamento; e despesas em caráter sigiloso”.

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